As empresas norte-coreanas com atividade na China deverão encerrar escritórios, fábricas e sucursais e abandonar o país até janeiro. A notificação partiu do governo chinês, que cumpre assim as sanções económicas impostas à Coreia do Norte aprovadas pela ONU após o sexto ensaio nuclear de Pyongyang. Também as parcerias entre empresas chinesas e norte-coreanas deverão encerrar.

A China é o maior – e único – aliado político e económico de Pyongyang e já tinha terminado todas as importações de têxteis e exportações de petróleo com o regime de Kim Jong-un. A medida vem no seguimento das sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU (do qual a China faz parte) em resposta ao sexto – e mais poderoso – ensaio nuclear levado a cabo pelo estado norte-coreano.

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O ministro do comércio chinês diz que a partir desta quinta-feira fica em vigor um prazo de 120 dias para que encerrem todas as empresas norte-coreanas ou com ligações firmes à Coreia do Norte dentro das fronteiras.

A Coreia do Norte está neste momento política e economicamente isolada e as poucas ligações comerciais que tem são com a China. Pequim tem tratado Pyongyang como um protégé nos últimos anos perante as Nações Unidas mas, recentemente, tem criticado fortemente o programa de armamento nuclear do regime e a retórica de guerra levada a cabo pelos Estados Unidos.

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