Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular e deputado na Assembleia Municipal de Lisboa, comentou o encerramento temporário da discoteca Urban Beach escrevendo que o facto de a decisão ter sido tomada por um Governo liderado por “um tipo moreno de ascendência indiana” é “karma”.

“O karma vingou-se. Urban foi barrado de Lisboa por um tipo moreno de ascendência indiana”, escreveu o democrata-cristão na sua página pessoal de Facebook, que é pública.

O líder da Juventude Popular acabaria por editar a sua publicação dizendo que o objetivo deste comentário humorístico era “criticar os maus costumes em algum espaços de diversão noturna onde se pratica a discriminação e a violência raciais”.

Francisco Rodrigues dos Santos termina a “nota de rodapé”, acrescentada cinco horas depois do post original, com um apelo: “Não ao racismo e ao despotismo!”.

Na caixa de comentários, o líder da JP vai respondendo a todos os que o interpelam com uma ligação para uma notícia do jornal i, que dá conta das acusações de discriminação racial no Urban, e com um texto seu a acompanhar: “São lamentáveis os episódios de racismo que a noite nos traz. A rir criticam-se os maus costumes. Não ao racismo e à violência!”.

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