O primeiro-ministro manifestou-se “tranquilo” sobre a capacidade de execução do Orçamento em 2018 e considerou que as reservas transmitidas pela Comissão Europeia face à evolução do défice são menores do que no passado.

António Costa falava aos jornalistas na Web Summit, no Parque das Nações, em Lisboa, depois de um encontro de cerca de 30 minutos com o antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore.

Confrontado com as reservas manifestadas pela Comissão Europeia face à previsão do Governo de reduzir o défice em 2018 para 1%, estimando antes Bruxelas uma manutenção do défice em 1,4%, o primeiro-ministro afirmou que o Governo está “tranquilo” em relação à capacidade de execução da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

“Se compararmos o que a Comissão Europeia disse hoje com aquilo que afirmou no passado, vemos que neste momento, felizmente, os receios são menores. Estamos confiantes no Orçamento que apresentámos e na capacidade de o executar – aliás, como temos executado bem em 2016 e em 2017”, declarou.

De acordo com o líder do executivo, “é muito encorajador verificar que a Comissão Europeia se vai aproximando da confiança que o Governo português tem em relação ao crescimento da economia e à descida do desemprego”.

“O foco está menos no cumprimento das regras do défice e encontra-se antes, sobretudo, no ritmo do crescimento e na criação de emprego”, sustentou.

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