Uma bomba seria detonada nos portões à entrada de Downing Street, a poucos metros da porta da residência oficial da primeira-ministra britânica. Após a explosão, os terroristas tentariam furar a segurança e chegar perto de Theresa May, suficientemente perto para a assassinar. Era este o plano de um grupo de extremistas islâmicos que terá sido, segundo a imprensa britânica, intercetado pelo MI5 e pela polícia londrina — e foi o nono plano terroristas que as autoridades acreditam ter desmantelado desde março.
A informação surge dias depois de uma operação conjunta dos serviços de segurança britânicos ter resultado na detenção de dois homens, na semana passada, que estariam envolvidos neste plano, indica o The Guardian. Os homens detidos têm 20 e 21 anos e vão ser presentes a tribunal esta quarta-feira, em Londres, acusados de “intenção de cometer atos de terrorismo”.
Apesar de as autoridades terem conseguido travar nove planos terroristas, não conseguiram impedir atentados como os de London Bridge, em junho, e o ataque no concerto de Ariana Grande em Manchester, em maio. A imprensa britânica noticiou que neste último caso, do ataque em Manchester, havia informações suficientes para poder antecipar (e intercetar) o atentado mas os serviços de segurança não conseguiram interpretar a informação de forma correta e o ataque aconteceu e vitimou 22 pessoas.
Relatório conclui que atentado de Manchester podia ter sido evitado