A Wixen Music Publishing, responsável por licenças de artistas como Tom Petty, Neil Young, The Beach Boys, Missy Elliott ou Janis Joplin, processou o Spotify no valor de 1,6 mil milhões de dólares. A empresa alega que o serviço de streaming de música tem estado a disponibilizar “milhares de canções” que não estão devidamente licenciadas, explica o The Verge.

“Antes do lançamento nos Estados Unidos, o Spotify tentou licenciar discos num trabalho com as editoras, mas na ânsia de querer ser o primeiro a chegar ao mercado não se esforçou o suficiente para recolher a informação necessária sobre a composição das canções e, em muitos casos, falhou no licenciamento das composições incorporadas dentro de cada gravação, sem cumprir com os requisitos da Secção 115 dos Direitos de Autor”, lê-se na acusação feita pela Wixen.

Em resposta, a empresa sueca afirma que a Wixen não deu aos seus clientes tempo suficiente para escolherem se queriam ser incluídos na ação judicial.

A luta entre o Spotify e os restantes players da indústria da música não é nova. Em maio, a empresa sueca tentou chegar a um acordo no valor de 43 milhões de dólares com artistas e editoras e assinou parcerias com as três maiores empresas do setor, a Warner, a Universal e a Sony. De acordo com o que foi noticiado no ano passado, espera-se que a empresa sueca seja admitida em bolsa este ano.

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Spotify planeia a entrada na bolsa. Não haverá oferta pública inicial de ações

O Spotify é o serviço líder no mercado de streaming pago, com mais de 30 milhões de utilizadores premium, que geram cerca de 10 milhões de receitas à empresa, mas o seu modelo de negócio ainda não é suficiente para tornar o negócio sustentável.