A Grécia colocou esta terça-feira 812,5 milhões de euros em dívida a seis meses a uma taxa de 2,02%, contra a de 2,05% registada no leilão anterior, a 8 de julho.

A procura foi de 1.894 milhões de euros, mais de três vezes superior ao montante de 625 milhões da oferta inicial. No anterior leilão a procura tinha sido 2,66 vezes superior à oferta. A 10 de julho, a Grécia colocou 1.500 milhões de euros em títulos a três anos a 3,5%, na segunda ida aos mercados internacionais depois de quatro anos de ausência.

Três meses antes, a 10 de abril, quatro anos depois de se lhe ter fechado o acesso aos mercados internacionais, a Grécia regressou com uma emissão de dívida a cinco anos no valor de 3.000 milhões de euros, que conseguiu colocar a um juro de 4,75%. O Governo do conservador Antonis Samaras mostrou-se satisfeito com aquele teste, já que conseguiu baixar o juro em relação ao que era esperado (5%).

Desde o início do ano, os juros da dívida de curto prazo, que a Grécia utiliza para financiar pagamentos mais urgentes, reduziu-se consideravelmente, uma tendência reforçada com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de descer no início de junho a taxa de juro para o mínimo histórico de 0,15% e de cobrar aos bancos por depositarem fundos em Frankfurt.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR