As autoridades japonesas elevaram hoje para 39 o número de vítimas mortais em deslizamentos de terras, provocados pelas chuvas torrenciais da madrugada de quarta-feira, na cidade de Hiroshima, no sudoeste do país.

As operações de busca prosseguem por sete pessoas que continuam dadas como desaparecidas mais de 24 horas após o registo de históricas precipitações que causaram inundações e violentos deslizamentos de terras na região para onde foram enviados 500 efetivos das Forças de Autodefesa do Japão.

Em apenas três horas da madrugada de quarta-feira choveu o equivalente ao que é normal registar-se em todo um mês de agosto naquela região montanhosa.

Entre as vítimas figuram três crianças — de dois, três e 11 anos –, bem como um bombeiro que participava nas tarefas de resgate de um deles.

A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) declarou o alerta por causa das precipitações durante a madrugada, apesar de uma hora mais tarde do que o registo dos primeiros pedidos de intervenção recebidos pelos bombeiros.

As autoridades locais chegaram a aconselhar a evacuação de cerca de 26 mil casas, isto é, a retirada de aproximadamente 65 mil pessoas das áreas montanhosas mais afetadas pelas chuvas.

A cidade de Hiroshima sofreu, em 1999, com o efeito de idênticas chuvas torrenciais, as quais resultaram na morte de 20 pessoas.

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