A Direção Geral da Administração Escolar (DGAE) enviou às escolas um pedido de revogação das listas de colocação de professores contratados, publicadas a 12 de setembro, e pediu aos diretores que informassem os candidatos de que a decisão de colocação fora anulada. As direções da escola, segundo o Diário de Notícias, recusam fazê-lo temendo processos em tribunal.

As listas para as Bolsas de Contratação de Escola, publicadas há três semanas, continham um erro no cálculo da fórmula utilizada para classificar os professores. Uma classificação assente em dois critérios: a avaliação curricular e a graduação profissional. O erro levou à demissão de Mário Agostinho Pereira, à frente da DGAE desde 2009.

Esta sexta-feira, no dia em que Maria Luísa Oliveira tomou posse à frente da DGAE, foi publicada nova lista. No comunicado enviado às redações, o MEC garantiu não haver grandes alterações.

Mais. Assim que o erro foi detetado, Nuno Crato disse na Assembleia da República que os alunos não seriam prejudicados e que os professores já colocados continuariam a dar aulas. Uma afirmação contrariada com esta ordem da DGAE, que pede às direções das escolas para informarem os professores de serviço há duas semanas de que devem abandonar os seus postos de trabalho.

O presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares, Manuel António Pereira, mostrou-se “perplexo” ao Diário de Noticias. Disse que, para já, os diretores não vão assinar a minuta enviada pela DGAE – que é suposto assinarem sob compromisso de informarem os professores – e que vão pedir mais esclarecimentos.

 

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