Entre os distinguidos está Frei Hermano da Câmara, de 80 anos, que recebe o Prémio Carreira. “Intérprete, compositor e autor, com uma carreira diferenciada pela originalidade e genialidade, começada no estilo chamado ‘fado aristocrático'”, justificou o júri.

O Prémio Amália Intérprete é entregue a José Manuel Barreto, de 70 anos, que começou a atuar como fadista profissional, nos finais da década de 1980.

A versão ao vivo do disco “Desfado”, de Ana Moura, gravada no festival Caixa Alfama, em setembro do ano passado, venceu o Prémio Amália para o Melhor Disco do Ano.

Ao editor discográfico Rui Valentim de Carvalho, que morreu aos 82 anos, em novembro de 2013, foi atribuído o Prémio Tributo. Ainda na área discográfica, o júri distinguiu o técnico de som Hugo Ribeiro, de 88 anos, com o Prémio Especial do Júri. Amália Rodrigues afirmou, em várias entrevistas, que “ninguém gravava melhor” a sua voz como Hugo Ribeiro.

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O poeta Manuel Alegre, de 78 anos, recebe o Prémio Amália Poeta, e o fadista, guitarrista, construtor de guitarras, poeta e compositor Carlos Macedo, de 67 anos, o Prémio Compositor. Marta Pereira da Costa foi distinguida com o Prémio Instrumentista.

A Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa foi distinguida com o Prémio Divulgação, e o investigador Jorge Trigo irá receber o Prémio Edição Literária, uma novidade da edição deste ano, pelo seu livro “Ercília Costa — Sereia Peregrina do Fado”.

O Prémio Internacional é atribuído à Diplomacia Francesa – o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França.

Este ano, o músico Tozé Brito presidiu o júri, que foi ainda constituído pela produtora musical Conceição Carvalho, a maestrina Joana Carneiro, que em 2010 recebeu o Prémio Amália de Música Erudita, a produtora de rádio e televisão Cristina Condinho e o realizador de rádio Joaquim Maralhas.