O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse que até ao final de 2015 vão ser inauguradas 30 novas instalações para as forças e serviços de segurança, garantindo a capacidade operacional do setor no próximo ano.

“Em cerca 36 meses de mandato no Ministério da Administração Interna, nós já procedemos à inauguração de 39 novas instalações para forças de segurança, o que dá quase uma para cada mês e espero que, até ao fim do próximo ano, possa ser possível inaugurar outras 30 novas instalações para as forças e serviço de segurança”, disse aos deputados Miguel Macedo, que esteve presente no plenário da Assembleia da República para discutir o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2013. O ministro afirmou também que, em 2015, vai haver “mais formação e treino” e vão existir os “instrumentos necessários” para garantir a capacidade operacional das forças de segurança.

A garantia do ministro surge depois de os deputados do BE, Cecília Honório, e do PCP, António Filipe, terem manifestado preocupação com os cortes previsto no Orçamento do Estado para 2015 para a área da segurança interna, que vai sofrer uma diminuição de 4,2 por cento face a 2014. “Temos dado no MAI provas que executamos com rigor os orçamentos que temos para executar e temos dados provas que nunca, ao longo destes três anos, faltou aquilo que era absolutamente essencial para manter a capacidade operacional das forças de segurança, e assim vai continuar a ser”, sustentou.

Sobre o RASI de 2013, Miguel Macedo afirmou que, no ano passado, registou-se a criminalidade participada “mais baixa desde 2003”, enquanto a criminalidade grave e violenta foi a segunda mais baixa em 10 anos.

Segundo o RASI, a criminalidade violenta e grave desceu 9,5 por cento, em 2013, registando menos 2.123 casos, e a criminalidade geral desceu 6,9 por cento, tendo a PSP, GNR e Polícia Judiciária recebido menos 27.375 participações no ano passado em relação a 2012. O ministro sublinhou que “o país continua numa trajetória de decrescente da criminalidade participada”, que se iniciou em 2008.

Miguel Macedo adiantou que, até setembro deste ano, a criminalidade geral continuava a descer. “Nos três primeiros trimestres de 2014, continuamos neste exato sentido”, frisou, acrescentando que a segurança “é um ativo importante para o país”, que deve continuar “a ser referenciado como um país seguro. Para Miguel Macedo, a manutenção de Portugal como um país seguro “é importante para a atividade económica, essencialmente para o turismo”.

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