O médico, Craig Spencer, que regressou recentemente a Nova Iorque depois de tratar doentes com Ébola na África Ocidental contraiu o vírus, disse esta sexta-feira o ‘mayor’ da cidade nova-iorquina, Bill de Blasio, em conferência de imprensa.

Craig Spencer foi colocado em isolamento no Hospital de Bellevue, naquele que é o primeiro caso de Ébola diagnosticado em Nova Iorque e o quarto nos Estados Unidos.

De acordo com o New York Times, o médico terá estado em contacto com pelo menos três pessoas que, por isso, correm um risco de vir a contrair o vírus do ébola. Para já, os investigadores do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças e Prevenção vão repetir as análises ao paciente, para confirmar os testes feitos pelo laboratório de Nova Iorque.

O caso de Craig Spencer está a preocupar as autoridades norte-americanas, que estão a contactar todos os que estiveram com o médico – a sua noiva está em quarentena no mesmo hospital. Acresce, ainda, que, Craig Spencer terá viajado de metro e de táxi na quarta-feira, além de ter ido jogar bowling, em Williamsburg. Todavia Bill de Blasio e as autoridades de saúde da cidade consideram o risco de contágio mínimo, quase nulo.

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“Estar na mesma carruagem de metro ou viver perto de uma pessoa com ébola, não implica necessariamente que essa pessoa esteja em risco”, garantiu o ‘mayor’ de Novo Iorque.

Posição semelhante tem o comissário de saúde da cidade, Mary Bassett: “Ele [Craig Spencer] não se encontrava num estágio de doença que criasse o risco de contágio no metro”, considerou o comissário numa conferência de imprensa. Mary Bassett acredita, também, ser “extremamente improvável, praticamente nula, que vá existir algum problema relacionado com o facto de ele ter usado do sistema de metro”.

Apesar de afastarem as suspeitas de um eventual contágio em grande escala, as autoridades nova-iorquinas encerrarem preventivamente o salão de bowling onde esteve Craig Spencer.