De vez em quando, a vida lança uma rasteira: uma doença inesperada, um acidente de automóvel ou o colapso do teto da casa. Os imprevistos acontecem e, por isso, tem de estar preparado.

A primeira coisa que deve fazer com as suas poupanças é constituir um pé-de-meia contra as rasteiras. Normalmente, chamam-lhe “fundo de emergência”: uma poupança que está sempre acessível para socorrer a família caso seja necessário colmatar uma despesa que surge de surpresa.

As regras são muito liberais. É normal os especialistas aconselharem a amealhar o equivalente a quatro a seis meses de despesas fixas do agregado. No entanto, inicialmente, pode ser difícil reunir tanto dinheiro. O importante é que tenha este dinheiro de lado. No futuro, poderá reforçar a aplicação até um montante que o deixe dormir à noite descansado. Se tiver filhos, por exemplo, dormirá melhor se o fundo de emergência for mais gordo.

O dinheiro deve ficar parqueado numa aplicação simples, sempre acessível e de baixo risco. Os depósitos a prazo automaticamente renováveis seriam uma hipótese, se rendessem taxas de juro mais interessantes.

Para a maioria das pessoas, os Certificados de Aforro são a melhor escolha: pode começar e reforçar com apenas 100 euros em muitas estações dos Correios ou através do AforroNet, pode mexer no dinheiro após os primeiros três meses, são garantidos pelo Estado português e rendem atualmente uma taxa anual líquida de impostos de 2,2%.

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