Depois de vários adiamentos, a primeira torre do World Trade Center começou a ser ocupada esta segunda-feira. O gigante dos média Condé Nast, dono de revistas como a Vogue, Vanity Fair, The New Yorker e Wired, foi o primeiro a instalar-se. 13 anos após os ataques terroristas do 11 de setembro, a Baixa de Manhattan, em Nova Iorque, mudou.

104 andares e 542 metros de altura. O primeiro dos edifícios do World Trade Center que vão ocupar o vazio deixado pelas Torres Gémeas começou hoje a ser ocupado por 175 funcionários, coisa pouca se tivermos em conta que o grupo tem 3.400 funcionários, entre editores, jornalistas, fotógrafos e muito mais, escreve o New York Times. A mudança completa só deverá acontecer em janeiro. A festa de inauguração dá-se um mês depois.

NEW YORK, NY - NOVEMBER 03:  Members of the media explore a model office, used to exhibit what a business space could look like on the 63rd floor of  One World Trade Center, which opens for business today, on November 3, 2014 in New York City. The skyscraper is 104 stories tall and cost $3.9 billion; it opens more than 13 years after the terrorist attacks of September 11, 2001, destroyed the original World Trade Center buildings. Officials say the building is currently at 60% occupancy, with Conde Nast as one of the first major tenants to move in.  (Photo by Andrew Burton/Getty Images)

Interior do One World Trade Center. ©Andrew Burton/Getty Images

A nova torre foi projetada para representar o orgulho da recuperação da tragédia de Nova Iorque. A torre tem 1.776 pés de altura (541 metros), uma referência ao ano da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776). Chamam-lhe “Freedom Tower” (Torre da Liberdade), apesar de o nome oficial ser “One World Trade Center”. Mesmo em frente fica o memorial que recorda as 3.000 pessoas mortas nos ataques terroristas de 2001.

A decisão da Condé Nast de se mudar para Manhattan, em 2011, terá influenciado novos tipos de negócios a mudarem a morada para o World Trade Center. Onde antes estavam consultoras e bancos vão estar agora empresas tecnológicas, agências de publicidade e média (incluindo a Time Inc.), tornando a zona mais apelativa para o comércio mais em voga. No entanto, o edifício número um ainda só tem alugado 58% do espaço. “É o edifício de escritórios mais seguro da América”, disse em comunicado Patrick Foye, diretor executivo da Port Authority, proprietária do renovado espaço.

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