Depois de vários adiamentos, a primeira torre do World Trade Center começou a ser ocupada esta segunda-feira. O gigante dos média Condé Nast, dono de revistas como a Vogue, Vanity Fair, The New Yorker e Wired, foi o primeiro a instalar-se. 13 anos após os ataques terroristas do 11 de setembro, a Baixa de Manhattan, em Nova Iorque, mudou.
104 andares e 542 metros de altura. O primeiro dos edifícios do World Trade Center que vão ocupar o vazio deixado pelas Torres Gémeas começou hoje a ser ocupado por 175 funcionários, coisa pouca se tivermos em conta que o grupo tem 3.400 funcionários, entre editores, jornalistas, fotógrafos e muito mais, escreve o New York Times. A mudança completa só deverá acontecer em janeiro. A festa de inauguração dá-se um mês depois.
A nova torre foi projetada para representar o orgulho da recuperação da tragédia de Nova Iorque. A torre tem 1.776 pés de altura (541 metros), uma referência ao ano da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776). Chamam-lhe “Freedom Tower” (Torre da Liberdade), apesar de o nome oficial ser “One World Trade Center”. Mesmo em frente fica o memorial que recorda as 3.000 pessoas mortas nos ataques terroristas de 2001.
A decisão da Condé Nast de se mudar para Manhattan, em 2011, terá influenciado novos tipos de negócios a mudarem a morada para o World Trade Center. Onde antes estavam consultoras e bancos vão estar agora empresas tecnológicas, agências de publicidade e média (incluindo a Time Inc.), tornando a zona mais apelativa para o comércio mais em voga. No entanto, o edifício número um ainda só tem alugado 58% do espaço. “É o edifício de escritórios mais seguro da América”, disse em comunicado Patrick Foye, diretor executivo da Port Authority, proprietária do renovado espaço.