Um condutor dirigiu um carro contra alguns peões esta quarta-feira em Jerusalém oriental, avança a BBC. Há pelo menos três feridos e o condutor foi abatido por agentes de segurança. Este “ataque de terror”, como a ele se referiu um porta-voz da polícia israelita, acontece horas depois de confrontos nessa parte da cidade. O acesso de judeus ao Pátio das Mesquitas foi também proibido durante esta quarta-feira.

A polícia disse que o carro atacou mais de doze pessoas que saíam de um elétrico. O condutor abandonou o carro e começou a agredir os peões com uma barra de ferro. Há pelo menos uma pessoa em estado crítico, segundo as autoridades médicas. Os meios de comunicação israelitas estão a avançar que o atacante vem do campo de refugiados de Shuafat. Este incidente ocorreu perto do local onde há duas semanas houve um ataque semelhante que matou uma mulher e um bebé, segundo a BBC.

Jerusalém tem vivido um aumento de violência desde o fim do último conflito em Gaza, sendo palco de confrontos entre palestinianos e as forças de segurança israelitas. Na semana passada, o ativista e rabino judeu Yehuda Glick, um dos mais fervorosos membros do grupo nacionalista “fiéis do tempo”, que defende que os judeus possam rezar no Pátio das Mesquitas. Glick continua em estado grave. Um palestiniano suspeito do ataque foi baleado quando a polícia israelita cercou a casa onde vivia na última semana. Na sequência deste atentado, o local de culto foi encerrado.

 

 

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