Michael Brown não estava com os braços no ar quando foi atingido por Darren Wilson. Foi isto que concluiram dois médicos independentes que analisaram a autópsia do jovem morto em Ferguson, no dia 9 de agosto, conta a FOX2. Esta autópsia foi realizada pelas autoridades do condado de St. Louis, o que não mereceu na altura a confiança por parte da família de Brown por ser “a mesma instituição que o matou”.

Várias testemunhas disseram então que Brown estava com as mãos no ar quando foi atingido, mas estes dois médicos vieram refutar essa teoria. O primeiro tiro atingiu o polegar de Brown durante uma luta junto do carro do agente Wilson. A autópsia revelou que a ferida no polegar tinha matéria microscópica do cano da arma, o que indica a proximidade entre os protagonistas. Os outros cinco tiros foram disparados com Brown de frente para o agente. O ferimento fatal na testa indica que Brown estava ou a cair ou inclinado para a frente. Um outro exame, de caráter toxicológico, do condado de St. Louis indicou ainda que Brown estava sob influência de marijuana.

Um médico contratado pela família do jovem de 18 anos que perdeu a vida a 9 de agosto afirmou que, embora confirme os seis tiros, nenhum deles foi disparado a curta distância. Este caso provocou um enorme sentimento de insatisfação na população de Ferguson, que se deslocou para as ruas para pedir justiça e para mostrar indignação pela morte de Brown.

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