O lucro da Mota-Engil aumentou 31% para 50 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano em relação ao período homólogo, com a atividade fora da Europa a representar cerca de 68% do total, anunciou a empresa. Até setembro, o volume de negócios do grupo registou um crescimento de 7,6%, atingindo os 1.789 milhões de euros, sobretudo devido à atividade fora da Europa, nomeadamente em África, que cresceu mais 19%, e na América Latina, com um acréscimo de 24%, adiantou em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No mesmo período, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registou um aumento de 18%, situando-se nos 313 milhões de euros. O grupo liderado por Gonçalo Moura Martins conseguiu no terceiro trimestre aumentar a sua carteira de encomendas para valores inéditos, atingindo os 4,4 mil milhões de euros, dos quais 76% são fora da Europa, ressalvando que os valores apresentados não incluem qualquer montante relacionado com o contrato assinado na obra dos Camarões e Congo, no valor de 2,6 mil milhões de euros, o maior na história da Mota-Engil.

Já na Europa, o grupo teve uma queda no seu volume de negócios de 11% para um total de 649 milhões de euros. Segundo o comunicado, o forte crescimento do México e do Brasil tem permitido continuar a reforçar o peso da América Latina no total do grupo e a sua crescente diversificação geográfica, de negócio e no tipo de projetos. O grupo Mota-Engil detinha, até setembro, uma carteira inédita na região de 2.000 milhões de euros. Os títulos da Mota-Engil fecharam hoje a subir 0,36% para os 3,95 euros.

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