A Coreia do Norte negou este domingo estar envolvida no ataque informático à Sony Pictures, mas elogiou o “ato de justiça” potencialmente orquestrado por apoiantes contra uma comédia de Hollywood sobre um plano da CIA para matar o líder Kim Jong-Un.
“O ataque informático à Sony Pictures pode ser um ato de justiça realizado por apoiantes e simpatizantes da Coreia do Norte em resposta ao seu apelo”, disse a Comissão de Defesa Nacional citada pela agência de notícias norte-coreana KCNA.
O filme “The Interview”, com Seth Rogen e James Franco nos papéis de dois jornalistas recrutados pela CIA para assassinar Kim, enfureceu Pyongyang, que já tinha advertido para uma “retaliação impiedosa” contra o que classificou de “ato irresponsável de terror”.
Estima-se que o ataque informático aos estúdios de cinema norte-americanos no final do mês passado tenha levado à fuga de informação pessoal de cerca de 47.000 pessoas, incluindo de celebridades.
O ataque também tornou disponíveis filmes não lançados ainda em ‘sites’ ilegais de partilha de conteúdos, tendo sido referido na imprensa que o padrão do ataque é similar ao de outros ataques alegadamente levados a cabo pelo regime norte-coreano.
A polícia federal dos EUA (FBI) confirmou esta semana que está a investigar o ataque informático contra a Sony Pictures.