Khalid Sheikh Mohammed, o autoproclamado arquiteto do atentado de 11 de setembro, não deveria enfrentar a pena de morte, defendeu na terça-feira o seu advogado, após as revelações de tortura do relatório divulgado pelo Senado norte-americano.

“Não é legal, humano ou justo executar uma pessoa depois de ter sido torturada”, disse à AFP David Nevin.

Mohammed foi sujeito a 183 simulações de afogamento em prisões secretas da CIA – em março de 2003 foi sujeito a cinco destas sessões no espaço de 25 horas.

“Efetuar uma verdadeira execução a Mohammed, depois de 183 execuções falsas, é um castigo cruel e incomum” proibido pela Oitava Emenda da Constituição norte-americana, disse Nevin.

 

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