A epidemia de febre hemorrágica Ébola na África Ocidental já fez 6.583 mortos, num total de 18.188 casos identificados nos três países mais afetados, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o novo balanço da Organização das Nações Unidas, com dados recolhidos até 10 de dezembro, a Serra Leoa registou até essa data 8.069 casos e 1.899 mortos. No dia anterior, o balanço era de 8.014 casos e 1.857 mortos.

Na Libéria, que durante vários meses foi o país mais afetado pela epidemia, a propagação do vírus tem vindo a abrandar. A 7 de dezembro, a Libéria contabilizava 3.222 vítimas mortais, em 7.765 casos. Dias antes, a 3 de dezembro, o país registava 7.710 casos, dos quais 3.177 foram mortais. Na Guiné-Conacri, onde os primeiros sinais do atual surto surgiram em dezembro de 2013, foram registados, até à passada quarta-feira, 1.462 mortos, em 2.354 casos identificados.

A par dos três países mais afetados, o balanço de vítimas mortais manteve-se inalterado: seis no Mali, uma nos Estados Unidos e oito na Nigéria. No Senegal e em Espanha, países que registaram, respetivamente, apenas um caso e que foram declarados como livres do vírus do Ébola, não foram verificadas vítimas mortais.

A OMS indicou ainda que, ao longo do atual surto, 639 profissionais de saúde foram infetados, dos quais 349 morreram. O atual surto de Ébola é o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. A OMS decretou, a 8 de agosto, o estado de emergência de saúde pública.

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