Israel bombardeou esta manhã uma base do Hamas no sul da faixa de Gaza, na Palestina. O ataque foi uma retaliação, depois de na sexta-feira ter sido disparado um rocket contra o país liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, informou o porta-voz do exército de Israel, Peter Lerner.

Foi o primeiro ataque no território da Palestina desde o cessar-fogo acordado em agosto, que interrompeu um conflito durava há 50 dias e que vitimou mais 2200 pessoas.

rocket que atingiu Israel – e que motivou o ataque do exército de Tel Aviv – foi terceiro desde o final do verão, mas o governo israelita garantiu que o Hamas está a intensificar os testes com mísseis nas últimas semanas. Ainda assim, nem o Hamas nem qualquer outro grupo reivindicaram a autoria do ataque realizado na sexta-feira.

Depois do ataque, o líder do Hamas, Ismaïl Haniyeh, denunciou a investida aérea que classificou de “violação perigosa do acordo de cessar-fogo”.

Este é mais um sinal de que o cessar-fogo entre Israel e o Hamas pode estar em risco, depois de, também na sexta-feira, seis palestinianos terem sido feridos por militares israelitas, quando se encontravam demasiado perto da fronteira, no norte de Gaza. Uma porta-voz do exército de Israel revelou que os indivíduos foram atingidos nas pernas, depois de não terem respeitado as ordens dos militares israelitas para dispersarem.

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