A TAP está a negociar um empréstimo que pode chegar aos 250 milhões de euros junto da banca para assegurar os recursos de tesouraria necessários à atividade até que se concretize o processo de privatização, avança a edição de segunda-feira do jornal Público.

Este financiamento está a ser preparado junto de um sindicato bancário que inclui a Caixa Geral de Depósitos e pretende assegurar as necessidades de tesourara no quadro da venda, processo que segundo o Público fragiliza a relação entre a empresa e o sistema financeiro.

Quando se tentou privatizar a TAP em 2012, a companhia também teve de recorrer um empréstimo extraordinário de 100 milhões de euros junto da sua acionista, a Parpública. Mas como esta empresa do Estado passou entretanto a ficar incluída no perímetro das contas do Estado, uma operação desta natureza teria impacto no défice público, daí a necessidade de recorrer à banca.

O Governo não desiste de concretizar a privatização da TAP nesta legislatura, tendo relançado o processo que agora passa pela venda de 66% do capital da transportadora. Esta operação é fortemente contestada pelos trabalhadores da TAP que convocaram greves para os dias 27 a 30 de dezembro. Entretanto, o Executivo decidiu avançar com uma requisição civil. No entanto, esta segunda-feira de manhã o tribunal arbitral nomeado pelo Conselho Económico e Social vai analisar os serviços mínimos a prestar pelos trabalhadores no quadro destas paralisações.

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