A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fechou esta quarta-feira a sua nova equipa com o anúncio do ministro das Relações Exteriores, Mauro Luiz Lecker Vieira, que deixará a Embaixada do Brasil nos Estados Unidos para assumir o cargo. A um dia da posse para o seu segundo mandato, Dilma Rousseff confirmou ainda, numa nota oficial, a permanência de outros 13 nomes, completando assim a lista de colaboradores para os próximos quatro anos.

Entre as pastas que receberão novos líderes estão a de Ciência, Tecnologia e Inovação, que ficará com Aldo Rebelo (Partido Comunista Brasileiro), ex-ministro do Desporto, enquanto a pasta do Desporto foi dada ao deputado federal George Hilton (Partido Republicano Brasileiro). O Ministério de Minas e Energia – cujo atual ministro, Edison Lobão (Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB), viu o nome citado no escândalo de corrupção da Petrobras – ficará a cargo do senador Eduardo Braga (PMDB) e o Ministério da Defesa ficou sob a responsabilidade do ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Para o Ministério da Casa Civil, uma das pastas mais importantes e próximas à Presidente, Dilma Rousseff manteve Aloizio Mercadante (PT), que já ocupou os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação. Para a Fazenda (equivalente ao Ministério da Economia, em Portugal) a líder já havia anunciado o ex-presidente do Tesouro Nacional durante o Governo de Lula da Silva, Joaquim Levy, economista formado na Escola de Chicago, nos EUA, de perfil mais liberal do que o seu antecessor, Guido Mantega.

Dilma Rousseff tomará posse oficialmente na quinta-feira, numa cerimónia em Brasília, que marcará o início do seu segundo mandato.

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