As primeiras hostilidades com a bola vieram de um miúdo. Ou seja, o remate inaugural apareceu do pé de Gonçalo Guedes, aos 9’, o extremo de 19 anos que, como Rui Fonte, já um graúdo de 24, se estreavam na equipa principal do Benfica. Depois houve uma série de quases, entre os quase que marcaram.

César, de cabeça, Maxi, com o pé direito, e Pizzi, com o dele, falharam. Mas foi o português, um extremo em quem Jesus vê um médio centro, o único a aprender a lição e a marcar, aos 31’, por obra de um penálti. O jogo aqui animou, o Arouca conteve-se ainda mais, porque Tomás Dabó, o faltoso no penálti, foi expulso.

Apenas sobrava fôlego para defender, e Bryan Cristante faria o 2-0, aos 42’, quando rebentou com um ressalto que acabou à entrada da área e disparou para a baliza. Pelo meio era Pizzi quem dava nas vistas, com passes certos, rápidos, e muitos toques na bola que fazia de tudo para manter viva e a circular em pés encarnados.

A segunda parte já teve Salvio e Jonas. O brasileiro quase fez o 12.º golo da época logo aos 47’, antes de Salvio, com fintas, arrancadas e cruzamentos, mostrar vontade de retornar ao ritmo que perdeu com mais de um mês de paragem, por lesão. No Arouca, à exceção de um remate de Tinoco, aos 71’, nada se passava no ataque.

E lá apareceu o golo do argentino, aos 82’, mesmo que ele tenha andado devagar, devagarinho, à espera que a bola rematada por Jonas entrasse na baliza e desse o golo ao brasileiro. O tal que surgiria logo no minuto seguinte, quando o avançado desviou para a baliza um passe de Derley.

Quatro a zero, vitória, Pizzi a dar nas vistas no meio campo, Salvio a reacelerar e Jonas a continuar goleador. E o Benfica a somar seis pontos e ficar com as “meias” da Taça da Liga bem a jeito.

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