Uma tremenda tempestade de inverno está a assolar várias cidades dos Estados Unidos. Muita neve e muito frio nesta altura. Mas em Oymyakon, na Rússia, o frio extremo é uma realidade 24 horas por dia. A cidade fica a poucas centenas de quilómetros do Círculo Polar Ártico e, em janeiro, a temperatura média ronda os 36º Celsius negativos. Nos dias maus, pode chegar aos 52 graus negativos.

Um fotógrafo neo-zelandês viajou recentemente para Oymyakon e fotografou a realidade da cidade. Amos Chapple conta que a cidade mais próxima da região, Yakutsk, é muito cosmopolita e os residentes são pessoas com algum poder económico. Segundo o fotógrafo, a cidade tem recursos à disposição como petróleo, gás e diamantes.

“Há aquela ideia de que, para seres um fotógrafo reconhecido, tens de ir à procura do sofrimento pelo mundo fora. Eu só queria fotografar histórias que não eram negativas nem perversas”, conta Amos Chapple. “Eu queria uma fotografia que contasse toda uma história, e pensei que o sítio mais frio da terra podia ser um bom exemplo para isso”.

Em Oymyakon, os cidadãos são obrigados a ter cuidados extremos. Os funcionários das estações regionais de fornecimento de gás, por exemplo, trabalham duas semanas e têm de parar outras duas. As estações de gás são “essenciais” para garantir que a economia não para, apesar das condições adversas. As fotografias da vida em Oymyakon e Yakutsk estão aqui.

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