Hoje, cerca das 08h50 em Lisboa, os juros da dívida portuguesa a dez anos estavam a cair para 2,595%, depois de terem terminado a 2,676% na segunda-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre, de 2,374%, a 26 de janeiro.

Os juros a dois anos também estavam a cair, para 0,348%, contra 0,373% na segunda-feira e o mínimo de sempre, de 0,287%, a 22 de janeiro passado.

No mesmo sentido, os juros a cinco anos estavam a descer para 1,588%, contra 1,671% na segunda-feira e o mínimo de sempre, de 1,257%, a 02 de janeiro passado.

A vitória do partido de esquerda radical Syriza a 25 de janeiro nas eleições antecipadas na Grécia e o anúncio do Banco Central Europeu (BCE) a 22 de janeiro de um programa de compra de dívida privada e soberana dos países da zona euro no valor de mais de um bilião de euros continuam a marcar a agenda dos mercados.

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Em Portugal, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou, no parlamento, que o país vai proceder ao pagamento antecipado do empréstimo contraído ao Fundo Monetário Internacional (FMI) durante o resgate financeiro do país.

A governante disse ainda que o Estado acumulou “um montante de reservas de liquidez muito significativo”, que permite “enfrentar com muita tranquilidade” eventuais dificuldades futuras.

A 17 de maio de 2014, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar.

O programa de ajustamento solicitado por Portugal à ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor durante cerca de três anos.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam a cair a cinco e dez anos, bem como os de Itália e de Espanha em todos os prazos.