Chama-se Martijn Fabrie e tem uma obsessão por fotografar locais abandonados, que apresentam uma atmosfera marcada por “anos, até décadas, de decadência”. Fabrie, de nacionalidade holandesa, nascido em 1990 em Haia, começou a fotografar “ativamente” em 2012 e afirma que o objetivo que persegue é o de mostrar às pessoas um mundo diferente, o que o leva a entrar em áreas e edifícios que estão “cheios de história e de histórias não contadas”.

O trabalho de Fabrie é feito, frequentemente, em lugares que dispõem de más condições de luz, o que o leva a dar especial atenção à edição posterior das imagens que capta, tarefa que executa com a preocupação de transmitir a atmosfera dos sítios onde esteve, mais do que reproduzir, com rigor, as cores e a iluminação que encontrou. O fotógrafo não recorrer a iluminação artificial e respeita duas regras de ouro: “nunca mudo nada no local e jamais deixo qualquer marca da minha presença”, explica no seu blogue. Outra norma que guia o trabalho de Martijn Fabrie: mantém confidencial o sítio exato em que as fotografias foram captadas.

Pode acompanhar o trabalho de Fabrie através do Facebook.

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