Dois portugueses foram raptados no centro Maputo, na segunda e quarta-feira, respetivamente, disse na quinta-feira à Lusa fonte do Consulado de Portugal, aumentando para três os casos deste tipo numa semana na capital moçambicana. O último caso envolvendo cidadãos portugueses ocorreu na quarta-feira com uma mulher, que foi raptada perto da presidência da República e da sede delegação da União Europeia em Moçambique, na avenida Julius Nyerere, uma das principais artérias de Maputo.
Na segunda-feira, perto das 16h00, cinco indivíduos armados levaram um homem, depois de dominarem um polícia e um segurança privado, na avenida Mao Tse Tung, também no centro da capital moçambicana e junto de um café movimentado, segundo o relato da imprensa local. Contactado pela Lusa, o Consulado Geral de Portugal em Maputo confirmou hoje que as duas vítimas têm nacionalidade portuguesa, mas não foram avançados mais detalhes a pedido das famílias, que pedem máximo sigilo.
Estes dois casos somam-se a outro rapto, ocorrido a 27 de janeiro, quando um empresário foi raptado na avenida Karl Marx, uma das mais movimentadas da cidade, por três indivíduos armados com uma metralhadora AKM. Depois de algumas semanas sem casos conhecidos, os raptos regressaram à capital moçambicana, num momento em que a falta de resposta das autoridades policiais provoca o aumento da perceção de insegurança aumenta, apesar de o novo Governo, empossado em janeiro, ter apontado o combate à criminalidade organizada como uma das suas prioridades.