Realiza-se esta quarta-feira mais uma edição da Expocarreiras. A iniciativa, organizada pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa, contará com a presença de várias empresas e organizações — entre as quais o Observador — que terão a oportunidade de se dar a conhecer aos alunos da faculdade.
Criada em 2008, a Expocarreiras é uma exposição que tem como objetivo criar um primeiro contacto entre os alunos e potenciais empreendedores. A edição deste ano — a oitava desde que a iniciativa foi criada — irá decorrer no Centro de Congressos da universidade (no Auditório Cardeal Medeiros) e terá como tema “Conhecimento, Criatividade e Inovação”.
Este ano estarão presentes 25 entidades que, a convite da faculdade, terão a oportunidade de se dar “a conhecer e serem conhecidas pelos alunos”, como explicou ao Observador o Diretor da Faculdade de Ciências Humanas, José Miguel Sardica. Para além disso, haverá ainda quatro expositores internos, que incluem um stand da Associação Académica e um da própria faculdade.
Para José Miguel Sardica, a Expocarreiras é acima de tudo “uma oportunidade para que a procura e a oferta se encontrem”. “É uma oportunidade para que o mercado, que é um parceiro fundamental nosso, também venha à faculdade conhecer-nos e dizer-nos o que devemos dar aos nossos alunos”.
“A carreira é uma dimensão que cada vez interessa mais aos alunos. É necessário haver uma dimensão ativa entre aquilo que eles aprendem aqui e a maneira como — em contexto de estágio ou em contexto de emprego — podem aplicar os conhecimentos na construção daquilo que será a sua vida futura”.
Para além da exposição, haverá ainda outras iniciativas, que incluem algumas conferências e workshops. Depois da sessão de abertura, haverá uma conferência inaugural com Pedro Saraiva, diretor-executivo da ECS Capital. Depois, seguir-se-á um painel interativo chamado “A inovação faz-se”, onde “empresas e organizações selecionadas — potenciais recrutadores nossos — vêm-nos dizer como é que acham que o mercado está”, referiu o Diretor da faculdade.
“Temos um painel interativo, que este ano intitulámos ‘A inovação faz-se’. Empresas e organizações selecionadas — potenciais recrutadores nossos — vêm-nos dizer como é que acham que o mercado está e quais são as estratégias que um jovem que acaba o curso — que quer ser inovador, que quer mostrar-se — deve empreender e de que as empresas estão à espera”.
A fechar a programação, haverá dois workshops. O primeiro, “Como sobreviver ao recrutamento”, tem como objetivo ajudar os alunos a sobreviverem a uma entrevista de emprego, um processo que, de acordo com José Miguel Sardica, “é uma fixação normal” para quem está a acabar o curso. “Este é o nosso serviço público para os alunos”, explicou. É uma maneira de lhes dizer que “não vão para o mercado sozinhos. Vão acompanhados pela faculdade que os formou”. O segundo, “Luzes, Câmara, Ação!”, é dedicado às profissões “à frente e atrás das câmaras”.
No mesmo dia, da parte da tarde, irá realizar-se ainda o OpenDay da Faculdade de Ciências Humanas, uma iniciativa dirigida aos alunos do ensino secundário que pretende dar-lhes a conhecer a oferta da faculdade.