António Costa repetiu no final da cerimónia de celebrações do Ano Chinês, no Casino da Póvoa de Varzim, o agradecimento aos investidores chineses pela ajuda que deram ao país para sair da crise. Entrevistado para o canal na internet dedicada à comunidade chinesa em Portugal, CCTV, o secretário-geral do PS voltou a enfatizar que “os amigos são para as ocasiões” e que “verificámos que, nesta ocasião em que tanto foi necessário, a China disse presente e respondeu num momento em que muitos não acreditavam e a China felizmente acreditou”. “Foi uma ajuda muito importante para que o país possa ter reencontrar um caminho de estabilidade e confiança no seu futuro”, acrescentou, hesitando na conjugação do tempo verbal.

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Momentos antes, no palco do Casino, ao receber o galardão de figura do ano, o autarca de Lisboa tinha dito praticamente o mesmo, num discurso de improviso e que motivou críticas vindas do seu próprio partido e levou à desfiliação de um dos fundadores do PS, Alfredo Barroso – que criticou a subjugação aos chineses.

“Em Portugal, os amigos são para as ocasiões, e numa ocasião difícil em que muitos não acreditaram que o país tinha condições para enfrentar e vencer a crise, a verdade é que os investidores chineses disseram ‘presente’, vieram, e deram um grande contributo para que Portugal pudesse estar na situação em que está hoje, bastante diferente daquela em que estava há quatro anos”, disse. Estas declarações foram aplaudidas pela direita que se congratulou pelo facto de, assim, Costa estar a reconhecer que o Governo em funções melhorou a situação do país.

 

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