PSD, PS e CDS aprovaram esta sexta-feira, em votação final, um diploma que permite a menores acederem à atividade de forcado tauromáquico, mas o diploma gerou divergências nas bancadas socialista e do CDS.
O texto final proveniente da Comissão Parlamentar de Segurança Social e de Trabalho teve a oposição do Partido Ecologista “os Verdes”, de três deputados socialistas (Pedro Delgado Alves, Isabel Santos e Rosa Albernaz) e do democrata-cristão João Rebelo.
Bloco de Esquerda e PCP optaram pela abstenção, opção de voto à qual se juntaram os deputados socialistas Eduardo Cabrita, Pedro Nuno Santos, Inês de Medeiros, Carlos Enes, Manuel Mota e António Cardoso.
Após a votação, em declarações agência Lusa, o dirigente socialista Pedro Delgado Alves classificou a atividade tauromáquica como sendo de risco.
“No texto final não ficou devidamente acautelada a proteção de menores numa atividade de risco”, referiu o ex-líder da JS.
Ao Observador, João Figueiredo, deputado do PSD que conduziu o grupo de trabalho, tinha esclarecido que por não serem atividades profissionais, os menores amadores estavam já protegidos pela lei geral, mas a proposta deixa patente que os forcados menores de 16 anos estão sujeitos à autorização e comunicação à Comissão de Proteção de Menores.