A votação para as eleições legislativas antecipadas em Israel arrancou oficialmente esta terça-feira, com a abertura das urnas às 7h locais (5h em Lisboa), constaram jornalistas da AFP. Durante 15 horas, até às 22h locais (20h em Lisboa), um total de 5,88 milhões de eleitores israelitas é chamado às urnas para decidir se o atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continua ou não na chefia do Governo, e escolher 120 deputados nas mais de 10 mil assembleias de voto instaladas em escolas, hospitais, ou mesmo prisões em todo o país.

Numa campanha eleitoral que relegou para segundo plano o conflito israelo-palestiniano, as eleições são, em grande medida, um referendo a favor ou contra Netanyahu, de 65 anos, primeiro-ministro (direita) desde março de 2009, e no poder há quase uma década, tendo em conta o primeiro de três mandatos, de 1996 a 1999.

No sistema israelita, o chefe do partido vencedor não é necessariamente chamado a formar governo, mas quem está mais bem posicionado para formar uma coligação. As diferentes alianças possíveis tornam muito incerto avançar o nome do próximo líder do executivo.

Netanyahu admitiu já que o risco de perder é real, depois de as sondagens darem a liderança à União Sionista.

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