Novos dados solidificam a crença de que os restos mortais encontrados a semana passada numa igreja em Madrid pertencem mesmo a Miguel de Cervantes Saavedra, o novelista castelhano que viveu durante o século XVII e autor de D. Quixote. Ainda assim, ainda não há provas genéticas da identidade do corpo encontrado na cripta conventual de Trinitárias, em Madrid. Mas “não há discrepâncias”, anuncia Francisco Etxebarria, líder da investigação.

O anúncio oficial chegou da parte da Câmara de Madrid e foi noticiado pelo El País: “Somos prudentes, mas estamos convencidos de que temos algo”, afirma o forense e diretor da pesquisa em busca do corpo de Cervantes. A equipa encontrou uma mandíbula e vários ossos dos braços e do quadril, já em estado deteriorado, bem como os restos mortais que se crêem ser da sua esposa, Catalina de Salazar.

Os restos foram identificados através de evidências históricas e arqueológicas por uma equipa composta por trinta elementos.

A suspeita de que este local podia conter os restos de Cervantes movia os cientistas já desde a primavera passada, depois da análise do solo e da igreja existentes naquela região.

A descoberta chega a tempo das celebrações do quarto centenário da morte do romancista, em abril.

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