A frota japonesa — composta por quatro baleeiros — zarpa hoje do porto de Ayukawa, na localidade de Ishinomaki (nordeste do país), com o objetivo de pescar um máximo de 51 rorquais numa área de aproximadamente 80 quilómetros. A missão tem como escopo, segundo o programa da Agência de Pesca nipónica, estudar o conteúdo do estômago e outras componentes dos exemplares capturados.

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) determinou, a 31 de março de 2014, o cancelamento do programa de pesca com fins científicos no oceano Antártico por considerar que o objetivo do programa japonês não se ajusta às exigências da legislação internacional.

Após a decisão, o Japão cancelou o programa de 2014-15, mas ressalvou, no final do ano passado, que pretendia recomeçar a “investigação sobre as baleias” em 2015-16. E, em novembro, anunciou ter cortado em dois terços a sua quota de caça à baleia no Antártico, a fim de convencer a comunidade internacional de que realiza genuínas investigações científicas durante as expedições à região.

Apesar de a sentença dizer respeito apenas às campanhas na Antártida, a decisão também teve influência no programa de caça de baleias, também para fins científicos, no Pacífico Norte. A campanha de caça à baleia da primavera no Pacífico Norte deve durar até ao próximo dia 26 de maio.

Além deste segundo programa de pesca científica, o Japão continua a capturar, para fins comerciais, espécies mais pequenas de cetáceos, incluindo golfinhos, junto às suas costas.

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