1. Veja onde põe o despertador
Não vale encaixar o smartphone debaixo da almofada para carregar no snooze — função que adia o segundo toque mais uns minutos — ainda de olhos fechados. Se é para sair da cama, ponha o alarme fora de alcance. Melhor: arranje um despertador que foge de adiamentos (e marteladas) pelo quarto fora, como o Clocky, que salta da mesa-de-cabeceira à hora a que o programar. E que não haja desculpas: para prevenir tonturas, sente-se uns segundos antes de assumir a posição do bípede que é. O despertador foge, mas não tem as chaves de casa.
2. Ponha um alarme à hora a que deve ir dormir
Encare-o como a maçã do seu sono: uma técnica preventiva e que, consumida todos os dias, só lhe vai fazer bem. Programe o despertador não só para de manhã mas também para a hora a que deve ir para a cama, e deixe-o no quarto para ser obrigado a mudar de divisão. Por mais atarefado que estiver, e mesmo que a essa hora se sinta mais desperto do que um cão pastor a tomar conta do rebanho, ouça o alarme como a voz da consciência. De manhã vai-lhe agradecer.
3. Deixe um copo de água na mesa de cabeceira
A ideia não é ficar com a bexiga cheia ao ponto de ter de sair da cama disparado para a casa de banho, ou recorrer a medidas drásticas e pedir a quem viver consigo para o despejar por cima da almofada, qual método pós-bebedeira dos westerns. O copo está lá para ser a primeira coisa que vê de manhã — a imagem transmite uma sensação de frescura, boa para acordar, e pode ser que o convença a fazer os primeiros movimentos do dia num duplo gesto saudável: sair da cama e beber um copo de água em jejum, como Gisele Bundchen e outra gente de aspeto agradável.
4. Deixe entrar um fio de luz que seja
Se fecha os estores, as cortinas e as portadas como se vivesse na caverna de um urso em hibernação, o resultado é esse: vai ter vontade de hibernar. Deixe uma fresta para mostrar que às sete da manhã começa a haver vida lá fora. Ou então invista num despertador que traz o sol para dentro de casa, como o JBL Horizon, um rádio que funciona ao mesmo tempo como coluna com ligação por bluetooth, e que tem uma luz LED que acompanha o alarme e vai aumentando de intensidade gradualmente.
5. Saia do Facebook
Já não é segredo para ninguém: a luz do ecrã, seja do computador, do tablet ou do telemóvel, faz com que seja muito mais difícil ao seu cérebro desligar e passar a um estado de sonolência. Está a ver o alarme que programou para a hora de ir dormir? Essa é a altura certa para desligar todos os aparelhos eletrónicos e passar para a velhinha invenção de Gutenberg: um livro, cuja leitura é uma atividade tão ou mais estimulante mas que não impede a produção de melatonina, a hormona do sono. Não é nenhuma ciência complicada: se dormir bem, vai ser muito mais fácil tolerar o despertador na manhã seguinte.