O Panorama arranca esta quarta-feira e vai estar por Lisboa (e Odivelas) até dia 19 de abril. Estar por Lisboa é a expressão certa porque, para além das habituais projeções em vários cinemas da cidade, a mostra de documentário apostou este ano em exibir filmes em sítios menos convencionais, como o Hospital Júlio de Matos ou no Reservatório da Mãe d’Água. Tal como nas outras edições, os documentários são todos em português.
Ao todo, a mostra vai exibir 37 obras em 16 sessões na cidade, com a sessão de abertura marcada para esta quarta-feira, às 21h30, no Fórum Lisboa, a exibir “Fragmentos de um Filme-Esmola”, de João César Monteiro. Entre os lugares mais tradicionais para a exibição de filmes estão as salas da Cinemateca ou do Cinema Ideal.
Mas, para além destes lugares, o festival apostou noutros espaços para dar a conhecer a produção de documentário português no último ano. Locais como Hospital Júlio de Matos, Reservatório da Mãe d’Água, Museu Geológico, o auditório da Paróquia de Santa Joana Princesa e o Museu Nacional de História Natural e a Ciência transformam-se em salas de cinema por um dia.
Conheça o que pode ver nestes espaços até dia 19 de abril ao clicar na infografia:
A ideia das programadoras Amarante Abramovici e Inês Sapeta Dias foi fazer do Panorama um “percurso físico, em movimento, pela cidade de Lisboa e arredores”. Pela primeira vez sem secções, a intenção é revisitar as histórias contadas neste documentário através do lugar onde estão a ser mostrados. Para além de Lisboa, a mostra vai até Odivelas, com um dia de documentário no Centro Cultural Malaposta.
Entre os filmes exibidos nesta edição do Panorama estão, por exemplo, “A Mãe e o Mar” de Gonçalo Tochas, vencedor da competição do Doc Lisboa com o filme “É na Terra não é na Lua,” e “Pára-me de Repente o Pensamento”, de Jorge Pelicano, exibido na edição de 2014 do Doc Lisboa. O preço dos bilhetes é de três euros, com descontos para estudantes e sócios da Associação pelo Documentário (Apordoc).