O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino, disse à agência Lusa que se sente traído pelo Ministério da Educação na sequência das políticas educativas que estão a ser seguidas no concelho.

“Sentimo-nos traídos pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), porque andámos a convencer os pais das crianças para encerrarmos as escolas que temos nas aldeias, uma vez que com o novo centro educativo não fazia sentido ter várias classes dentro de uma mesma sala”, afirmou o autarca.

João Paulo Catarino explicou que a autarquia convenceu os pais dos alunos, “porque concordávamos com essa política” e com o novo centro educativo de Proença-a-Nova, isso não faria qualquer sentido.

Porém, refere que aquilo que constata ao nível do centro educativo, “é que colocaram várias classes dentro da mesma sala de aula, alunos do 1º e do 4º ano juntos na mesma sala e turmas que têm quatro alunos com necessidades educativas especiais”, uma situação que deixa o autarca e os próprios professores insatisfeitos.

“Naquilo que compete à câmara, temos uma boa rede, com bons equipamentos. Temos salas a mais para as crianças que estão no concelho infelizmente, mas a preocupação que deixámos expressa no Conselho Municipal de Educação, foi de que a educação não tem sido tratada no âmbito do ensino publico com a dignidade que merece”, sustentou.

O autarca sublinhou ainda que o Conselho Municipal de Educação aprovou a primeira revisão da carta educativa do concelho de Proença-a-Nova no âmbito da revisão em curso do Plano Diretor Municipal (PDM).

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