Não há uma palavra nas mais de 90 páginas sobre salário mínimo – e não é por acaso. O grupo de economistas (que entregou a António Costa uma proposta alternativa de políticas económicas) não considerou o salário mínimo como instrumento relevante para alavancar a economia, sabe o Observador, e exclui-o das recomendações entregues.

Na sua campanha interna no PS, mas também já depois disso, António Costa tem defendido um aumento vigoroso do salário mínimo, chegando a dar como referência o valor em que ele estaria caso tivesse sido cumprido um acordo pré-ruptura financeira em concertação social: 523 euros mês.

Costa terá ainda a possibilidade de incluir essa ideia no programa eleitoral do PS, a apresentar em junho. Mas mesmo esse terá que passar por uma avaliação de impactos pelo mesmo grupo de economistas liderado por Mário Centeno.

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