Uma avalanche atingiu uma aldeia a norte de Katmandu, a capital do Nepal, e deixou mais 250 pessoas desaparecidas, avança a Reuters, aqui citada pela Newsweek. O terramoto de sábado, 25 de abril, que continua a assombrar o Nepal matou, pelo menos, cinco mil pessoas e poderá atingir as dez mil. Uma outra avalanche, no Monte Evereste, já havia matado 18 alpinistas no sábado, no seguimento do pior sismo dos últimos 80 anos no país.

A aldeia agora afetada é Ghodatabela, no distrito de Rasuwa, que costuma ser visitada por adeptos do trekking (caminhadas em montanha ou imediações). E, por isso, prevê-se que turistas estrangeiros estejam entre os desaparecidos. “Esta área é um parque natural que é popular entre os turistas. Estamos a tentar salvá-los, mas o mau tempo e a chuva estão a prejudicar os esforços”, disse à Reuters Uddhav Bhattarai, o governador do distrito.

A capital do Nepal foi assolada sábado por um poderoso sismo de magnitude 7.9 na escala de Richter, que agitou também alguns países vizinhos. O terremoto terá afetado cerca de oito milhões de pessoas e causou, para já, cinco mil mortos, número esse que poderá duplicar, segundo Sushil Koirala, o primeiro-ministro do país. No momento do sismo estavam presentes na capital do Nepal 21 portugueses, que se encontram bem (alguns já abandonaram o país), avançou a RTP esta terça-feira. O Programa Mundial de Alimentos da ONU colocou em marcha um plano para fornecer refeições a 1.4 milhões de pessoas com necessidades nos próximos três meses.

Algumas imagens da destruição em Katmandu:

https://twitter.com/folha_vitoria/status/593070121289121792

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