O seu maior medo é envolver-se tanto na política que perca “a possibilidade de regressar à Torre do Tombo, fazer investigação. O seu maior triunfo ter feito aprovar no Parlamento Europeu uma nova lei e fundo para o resgate aos refugiados – um triunfo agridoce, porque os governos ainda não o aplicaram.

Na segunda parte da entrevista a Rui Tavares, o Observador fez-lhe nove perguntas pessoais, inspiradas no teste que a CBS fez aos pré-candidatos a Presidente dos EUA, procurando avaliar a personalidade de cada um dos candidatos – e a sua capacidade de dar respostas genuínas e espontâneas.

Baseada em estudos que mostram que, na formulação do juízo, os eleitores dão um peso grande às qualidades pessoais, a cadeia de televisão norte-americana preparou um grupo de questões com uma universidade de psicologia. O objetivo era encontrar perguntas certas para que os cidadãos fossem votar conhecendo melhor os candidatos que se apresentavam às eleições.

Como a CBS, o Observador (adaptando o menos possível essas perguntas) fez precisamente as mesmas questões aos sete entrevistados: Marinho e Pinto, Rui Tavares, Jerónimo de Sousa, Passos Coelho, António Costa, Catarina Martins e Joana Amaral Dias. Estas são as respostas de Rui Tavares, candidato pelo LIVRE/Tempo de Avançar, o historiador que não gosta de escrever SMS.

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A entrevista política pode ser lida aqui. As perguntas que estão feitas neste vídeo são estas:

  • Quem foi a pessoa mais impressionante que alguma vez conheceu?
  • Qual foi a pior decisão que tomou na sua vida? Como é que o reconheceu e o que é que fez para mudar de caminho?
  • Entre as pessoas que enfrentou na vida política, com qual é que aprendeu uma lição? E qual foi?
  • Qual foi a última vez que se zangou? E o que é que aconteceu depois?
  • Para além da família, o que é que tem mais medo de perder?
  • Qual foi o seu maior triunfo?
  • Qual foi o pior conselho que já deu a outra pessoa?
  • Qual foi a última boa piada que lhe contaram?
  • Quantos SMS troca por dia?