O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que o acolhimento de refugiados pela União Europeia tem de ter em conta as condições económicas e financeiras de cada Estado-membro, e sobretudo o nível de desemprego.

“A proposta que foi feita pela Comissão precisa de ser melhor temperada, justamente atendendo às condições que nomeadamente Portugal e outros países enfrentam, sobretudo quando temos em linha de conta o elevado desemprego que ainda se regista em Portugal”, afirmou Passos Coelho, no final da III Cimeira Luso-Tunisina, no Palácio das Necessidades, em Lisboa.

Passos Coelho salientou que os refugiados e imigrantes “vão à procura de oportunidades” e, a este propósito, referiu-se também à recente emigração de portugueses: “À medida que formos recuperando a economia e o emprego iremos, tenho a certeza, oferecer melhores condições para acolher mais imigrantes e mais refugiados. Desde logo, precisaremos também de acolher mais portugueses que tiveram de procurar outras economias durante estes anos de maior dificuldade”.

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