As autoridades chinesas divulgaram hoje que o número de mortos no naufrágio de um barco no rio Yangtsé, na China, na segunda-feira, subiu para 396 e outras 46 pessoas continuam desaparecidas.

As autoridades já tinham divulgado que havia apenas 14 sobreviventes entre as 456 pessoas que iam a bordo da embarcação.

O novo balanço de vítimas mortais ampliou-se de forma notável desde que as equipas que trabalham no local do naufrágio no Yangtsé, o maior rio do país, conseguiram, na sexta-feira, depois de várias manobras, aceder ao navio, informou a agência chinesa de notícias Xinhua.

Das 456 pessoas que viajavam no “Estrela Oriental”, a grande maioria reformados que faziam turismo, apenas sobreviveram 14, entre as quais o capitão e o chefe das máquinas, que conseguiram sair do barco antes que este afundasse, supostamente depois de ter sido atingido por um tornado.

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Um total de 46 pessoas estão desaparecidas depois do naufrágio, que já é considerado o maior acidente marítimo na China em décadas.

Os familiares dos mortos e desaparecidos lamentaram em repetidas ocasiões a falta de informações das autoridades, referindo que não lhes é permitido falar com a imprensa, e que querem ver os corpos dos familiares.

“Queremos ver os corpos dos nossos familiares, alguns creem que o Governo os quer ocultar. Temos o direito a enterrá-los”, disse Xia Yunchen, irmão de um dos tripulantes do “Estrela do Oriente”, na sexta-feira, em Jianli.