O exército israelita atingiu dois alvos palestinianos durante um ataque aéreo, afirmando tratar-se de “duas instalações do Hamas para fabrico de armas”, mas, segundo as autoridades palestinianas, o ataque acabou por causar dois mortos: uma mulher grávida de 30 anos, Nur Hassan, e a sua bebé, Rahaf Hassan, com dois anos.

No lado ocidental, a polícia israelita diz que uma mulher palestiniana fez explodir uma viatura armadilhada na Cisjordânia, na sexta-feira, depois de ter sido parada e ter gritado “Allahu Akbar”, que quer dizer “Deus é grande”, conta a BBC.

As Forças Israelitas de Defesa (IDF) responsabilizam o Hamas por qualquer ato de violência na Faixa de Gaza”, avançou o porta-voz da IDF Col Peter Lerner, num comunicado enviado depois de os ataques aéreos de domingo.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry já disse estar “muito preocupado” com as semanas de tensão que se têm vivido na Faixa de Gaza, tendo já telefonado ao primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e ao presidente palestiniano Mahmoud Abbas para disponibilizar o apoio necessário para restaurar a tranquilidade na região.

O líder israelita escreveu no Twitter que espera que “a Autoridade Palestiniana pare o seu incitamento selvagem e mentiroso, que está a causar a onda de terrorismo que se está a viver”, conta a BBC. Já Mahmoud Abbas terá dito a John Kerry que Israel devia parar com as suas “provocações”.

O ataque israelita foi uma retaliação aos dois rockets que foram lançados contra Israel no sábado e ao facto de vários palestinianos estarem a tentar entrar em Israel a partir de Gaza. Um dos ‘rockets’ atingiu um campo aberto no sul de Israel e o outro foi intercetado, enquanto nove palestinianos foram mortos em confrontos com soldados israelitas.

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