O furacão Patrícia, que já foi considerado o mais forte de que há registo em todo o continente americano, perdeu intensidade durante a noite e tem agora a categoria oficial de tempestade tropical de nível 1 (a escala tem cinco níveis e o Patrícia já esteve no máximo). Nem por isso os mexicanos podem respirar já de alívio, pois é provável que as chuvas fortes, as cheias e os deslizamentos de terra continuem nas próximas horas. 

Os danos causados até ao momento não são tão graves como era inicialmente esperado. Além de algumas inundações e deslizamentos de terra, não se registaram mais ocorrências graves nem vítimas humanas. O presidente do México está a acompanhar a situação há horas e deixou uma mensagem em vídeo aos concidadãos, na qual admite que a situação melhorou, advertindo, porém, que ainda não se pode descurar a atenção. “É muito importante que a população permaneça nos abrigos, as forças de segurança serão patrulhamento para proteger suas casas. Repito, ainda não podemos baixar a guarda”, disse.

Os danos podem não ter sido tão grandes como esperado, mas as imagens que chegam do México mostram toda a força do Patrícia.

Imagens em bruto da chegada do Patrícia ao México, com fortes rajadas de vento e chuvas intensas

Depois de, às primeiras horas da madrugada (no México; início da manhã em Lisboa), o centro de monitorização dos furacões dos Estados Unidos da América ter colocado o Patrícia na categoria dois, esse nível voltou a baixar cerca das 4h (no México; 10h em Lisboa) para a categoria um. Agora, esperam-se ventos na ordem dos 120 km/h, quando na sexta-feira, com o Patrícia ainda sobre o Oceano Pacífico, o furacão chegou a atingir os 325 km/h.

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As previsões da agência norte-americana que vigia as condições da atmosfera e oceanos (NOAA, National Oceanic and Atmospheric Administration) para a evolução do Patrícia

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