O Presidente da República comparou a atual crise política com a situação vivida em 2011, sublinhando que as condições são hoje “muito mais favoráveis”, existindo “uma almofada financeira de dimensão substancial”.

Sobre a dimensão da almofada financeira que havia nessa altura, 2011, Cavaco classificou-a como “exígua” e “assustadora” e revelou que recebeu telefonemas de líderes internacionais “assustadíssimos” com a situação portuguesa. 

“No fim desta visita eu levo comigo a convicção, certeza diria mesmo a certeza, que os madeirenses saberão ultrapassar as limitações estruturais da sua economia (…) e diria mesmo que não há razões para estarem preocupados no que se refere ao seu desenvolvimento com a atual crise política que se vive no nosso país, porque felizmente esta crise política ocorre em situações que são muito mais favoráveis do que aquelas que se verificavam na última que tinha ocorrido, que foi em 2011”, afirmou o chefe de Estado, uma intervenção na sessão de encerramento da 7.ª jornada do Roteiro para a Economia, que decorreu na Madeira.

Falando no acesso mais fácil aos mercados que existe hoje, no crescimento da economia, na diminuição do desemprego e “na almofada financeira de dimensão substancial” que o tesouro português tem agora, Cavaco Silva recordou essa situação “exígua e assustadora” do tesouro em 2011: “Eu nem quero vos dizer qual era o montante que tesouro português tinha em cofre em 2011”, disse.

Apesar destas palavras, a SIC está a noticiar que Cavaco Silva dará mesmo posse ao Governo do PS apoiado pela esquerda dentro de duas semanas. E que na próxima semana ouvirá os partidos políticos.

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