O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu que o combate ao terrorismo é “uma guerra difícil e longa” da responsabilidade de todas as democracias e exige uma coordenação incluindo no “domínio das informações”.

“É uma guerra difícil, longa, mas uma responsabilidade de todas as democracias do mundo trabalharem em conjunto, coordenando as suas ações, incluindo no domínio das informações para conseguir combater as tragédias que resultam do radicalismo e do extremismo que nos chega da Síria, do Iraque, da Líbia e de outros países”, afirmou Cavaco Silva.

Cavaco Silva falava em conferência de imprensa conjunta, no Palácio de Belém, após uma reunião de trabalho com o presidente da Irlanda, Michael Higgins, no âmbito de uma visita de Estado de três dias a Portugal, que se iniciou hoje.

O presidente português considerou que o terrorismo não é apenas um problema de países como a França, Reino Unido, Holanda mas sim de todos e exige “uma verdadeira resposta europeia em que a Europa tem de trazer ao de cima o valor da solidariedade”.

Cavaco Silva referiu-se também à crise dos refugiados, dizendo que é necessário “olhar para as causas profundas do fluxo migratório de muitos e muitos milhares que chegam às fronteiras da Europa” e que os países de origem, de trânsito e de destino, “trabalhem em conjunto para dar uma resposta solidária e efetiva” à crise que atinge a Europa.

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