A resposta está no amor. Tom Bunn, piloto e fundador do programa “SOAR” – que ensina os clientes a perder o medo de andar de aviões -, explicou ao El Confidencial que a melhor maneira para entrar tranquilamente num avião é fazer sexo antes da viagem. Pelo menos é a conclusão que tira dos aerofóbicos que já lhe passaram pelo consultório: um deles, conta, perdeu o medo de andar de avião ao praticar sexo na noite anterior à viagem.

Isto pode acontecer porque fazer sexo ajuda a baixar a pressão arterial, prevenir alguns tipos de cancro e controlar o stress, que pode ser o maior responsável pela aerofobia. O mesmo site refere um estudo do Massachussets Institute of Technology (MIT) que aponta a “consolidação da memória” como a responsável pelo surgimento do medo de andar de aviões: as pessoas com stress crónico têm maior tendência a sofrer de stress pós-traumático a partir de um incidente acidental. Portanto, se alguma vez uma pessoa com stress crónico sofreu turbulência numa viagem pode, essa memória pode desencadear pesadelos e pânicos que a tornam mais medrosa.

Nesta matéria, a culpa está na serotonina, um químico envolvido na comunicação entre neurónios. A função deste neurotransmissor é precisamente consolidar a memória, o que nem sempre é benéfico. Muitos medicamentos tentam equilibrar os níveis de serotonina nos aerofóbicos. Esses medicamentos procuram aumentar os níveis de uma hormona produzida no hipotálamo: a oxitocina, cujos níveis aumentar, por exemplo, antes e durante o sexo.

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