Foi o palco de incontáveis festas e a morada da liberdade sexual, mas essa é uma realidade que está prestes a mudar. A Mansão da Playboy está oficialmente à venda, embora haja um senão: uma vez comprada, a opulenta moradia vem com o antigo dono incluído. Hugh Hefner não quer deixar a casa onde viveu nos últimos 45 anos.
Um porta-voz da Playboy Enterprises, da qual Hefner é fundador, disse ao USA Today que “caso se encontre um comprador para a Mansão da Playboy, o Sr. Hefner vai continuar a viver lá para o resto da sua vida”. O magnata conta atualmente 89 anos e, de acordo com alguns relatos, encontra-se num estado de saúde fragilizado.
A mansão situada em Holmby Hills, em Los Angeles, entrou no mercado esta segunda-feira e poderá ser adquirida pela módica quantia de 200 milhões de dólares (cerca de 183 milhões de euros), o que, segundo a Forbes, faz dela a casa mais cara à venda nos Estados Unidos da América.
A mansão é mundialmente conhecida: não bastasse ter aparecido em inúmeros filmes e programas de televisão, tem sido apresentada ao longo dos anos como uma espécie de “paraíso” para todo o solteirão ver e cobiçar, sendo continuamente frequentada por mulheres bonitas (e nuas) e muitas outras celebridades.
Entre portas, há espaço para 29 quartos (para além dos que ficam numa divisão externa destinada a visitas), uma adega, um teatro e há ainda licença para um zoo, daí que não seja de estranhar os macacos, catatuas, pavões, tucanos e pelicanos que por lá andam.
Consta que a casa precisa de melhorias consideráveis para conseguir competir com as atuais propriedades em Beverly Hills. Prova disso poderá ser o mais recente relato de Holly Madison, ex-namorada nº1 de Hugh Hefner e autora do livro Down The Rabbit Hole: Curious Adventures and Cautionary Tales of a Former Playboy Bunny. É nas suas páginas que Madison dá conta de quartos decadentes e móveis em mau estado.
A notícia da venda vem juntar-se à de outubro de 2015, quando o mundo ficou a saber que a revista Playboy vai deixar de ter imagens de mulheres nuas a partir de março deste ano. A decisão foi tida como uma resposta à facilidade que atualmente existe em encontrar todo o tipo de conteúdos sexuais na internet.