“São ilegítimas porque o programa balístico do Irão não é conhecido por ter a capacidade de transportar cabeças nucleares”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Jaber Ansari, citado pela agência noticiosa Isna.

O Irão vai “responder a estes atos de propaganda acelerando o seu programa balístico legal e aumentando as suas capacidades de defesa”, acrescentou o mesmo porta-voz.

Os EUA anunciaram as novas sanções no domingo, um dia depois de ter começado a ser aplicado o acordo nuclear alcançado entre o Irão e as grandes potências mundiais.

Por causa disso, no sábado, os EUA, a União Europeia e o Conselho de Segurança das Nações Unidas levantaram todas as sanções que aplicavam ao Irão devido ao seu programa nuclear.

“O programa de mísseis balísticos do Irão representa uma ameaça significativa para a segurança regional e global e vai continuar a ser objeto de sanções internacionais”, justificou Adam J. Szubin, subsecretário para o Terrorismo e Inteligência financeira dos EUA, num comunicado divulgado no domingo.

Ao abrigo das novas sanções, cinco cidadãos iranianos e uma rede de empresas com sede nos Emirados Árabes Unidos e na China foram incluídos na ‘lista negra’ norte-americana, informou, em comunicado, o Departamento do Tesouro, acusando-os de trabalharem na aquisição de componentes para misseis balísticos iranianos.

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