O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou esta sexta-feira que vai recomendar a manutenção do Reino Unido na União Europeia (UE), durante a campanha para o próximo referendo, no seguimento da cimeira de hoje em Bruxelas.

“Penso que isto (o acordo) basta para recomendar que o Reino Unido permaneça na UE”, declarou Cameron durante uma conferência de imprensa, felicitando-se por poder agora beneficiar “do melhor de dois mundos”.

Cameron garantiu ter alcançado um “estatuto especial” para o seu país dentro da União Europeia, numa mensagem no Twitter, a seguir à confirmação de um acordo entre as duas partes.

Nas informações disponibilizadas ainda oficiosamente, o acordo prevê que o Reino Unido possa aplicar um “travão de emergência” por sete anos para os benefícios sociais para os recém-chegados e que o abono de família possa ser pago, aos novos habitantes, de acordo com as condições do país onde a criança vive.

A partir de janeiro de 2020, a indexação do abono de família pode ser aplicada a todos os requerentes.

O Reino Unido também ficará de fora das medidas para o aprofundamento do processo da integração europeia.

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