O Presidente da República falou este domingo no novo impasse no BPI para afirmar que “o que importa é que seja realizado o interesse nacional”, colocando como prioridade neste processo que seja “permanentemente garantida” a “estabilidade, o prestígio e o relacionamento do sistema financeiro com as instituições europeias”.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Coimbra para as comemorações dos 47 anos da crise académica de 1969 e foi aí que falou do recuo no acordo CaixaBank/Santoro Finance que pretendia resolver o problema de excesso de exposição do BPI (do qual os dois são acionistas) ao mercado angolano, através do Banco de Fomento Angola.

O Presidente registou que, passada uma semana, “verifica-se que o acordo se encontra questionado. Naturalmente aquilo que o Presidente da República entende é que, do mesmo modo que, dentro do que estava ao seu alcance, tudo fez para que se criassem as condições para que houvesse um acordo firme e rápido, da mesma maneira está atento a prosseguir o interesse nacional”.

O Presidente tem em mãos, para promulgar, um decreto do Governo para a desblindagem de estatutos de sociedades, que está a ser vista como um “plano B” para resolver o impasse no BPI. Marcelo não respondeu à pergunta sobre se tenciona promulgar o decreto aprovado pelo Executivo no último conselho de ministros.

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